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segunda-feira, novembro 7

"nada parecia importar-me"

E lá ia pelo longo espaço aberto, pela estrada que naquele momento me parecia tão longa, mas que o meu pensamento acabava por encortar. Com os phones nos ouvidos, a música tornava-se ainda mais bonita na minha mente. Eu ia a cantar, recordo-me. Naquele momento nada parecia importar-me, apenas o 'seguir em frente' de que tanto me têm falado. E, as notas musicais, as palavras, o canto, ia saindo da minha boca. Não me interessava se ouviam ou não, eu só queria cantar, porque isso faz-me realmente feliz. Talvez se alguém ouviu, não tenha gostado de ouvir, mas a mim nada me interessa, porque canto não para me ouvirem, mas para eu me ouvir e perceber a mim própria.
Olhei para a esquerda, e vi algo lindo. Vi a lua. Sim, aquele satélite que às vezes parece algo tão insignificante, mas ao mesmo tempo tão bonito. Branca, simplesmente branca. Tão simples e ao mesmo tempo tão complexa. Quase que me atrevo a dizer que temos parecenças. Naquele segundo, pus-me a pensar de uma maneira diferente, quase impossivel. Mas, depois o meu pensamento voltou à dura realidade que eu não gosto.



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